quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Até ao fim...

Na calma do escuro
A voz que me condena
Talvez insegura
Com medo de quem sou.
Procuro a razão
Da dor que sentia
De ser mais um dia
Que nunca acabou.
E agora é assim
Ganhei a coragem para dizer
Que eu já só penso por mim
E mesmo estando errada, não quero saber.

Meus pensamentos
Guardados em segredo
O medo
De alguém os encontrar.
Na guerra interior
Do certo ou errado
Serei mais um soldado
Que os há-de enfrentar.
E agora é assim
Ganhei a coragem para dizer
Que eu já só penso por mim
Mesmo estando errada, não quero saber.
Falo por mim
A vida é feita para viver
Que seja para sempre assim
E quanto ao passado, não quero saber.
Vou até ao fim.

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