quarta-feira, 24 de março de 2010

Às vezes...

Às vezes sou uma tempestade de inverno.
Às vezes sou uma tormenta de verão.
Às vezes deixo a minha vida noutras mãos.
Às vezes deixo-a com a solidão.

Às vezes sou um rio desejoso de chegar ao mar.
Às vezes sorrio esquecendo os problemas.
Às vezes apetece-me jogar.

E há tantas coisas com que me preocupo,
Outras que nunca esquecerei.
Muitas por pronunciar.

Sempre que o meu mundo se converte numa memória,
Cada segundo é uma história!
Pouco me importa o que dirão...
Pois não sabem quem sou...
Eu sei quem sou.

Às vezes gostava de ser errante.
Às vezes preciso que todo o mundo me queira
E mesmo assim, às vezes quero mais...

Às vezes entrego-me sem medo dos sentimentos,
Às vezes escondo-me atrás de uma armadura de ferro.
Às vezes provoco dor...

E há tantas coisas que vagueiam na minha memória.
Momentos de derrota...
Momentos de vitória...
Muitos medos que ainda retenho na solidão.

Não me importo o que dirão...
Não sabem quem sou...
Eu sei como sou.

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