quinta-feira, 17 de junho de 2010

Nao me vejas...

... como um objecto,
como um ser amorfo.
Não me vejas...
...só quando te apetece,
ou quando te dá jeito.
Não faças fintas para me contornares.
Lá longe, bem lá no fundo,
vais cruzar-te comigo.
Terás de me olhar,
terei de te ceder passagem.
Nem por um momento que seja, vais ter de partilhar a tua vida com a minha!
Terás que me ver!
Não me vais querer ver...
Não me vais querer sentir.
Mas eu existo....
Tenho vida.
Sou vida!
Vou querer que me vejas.
Exactamente como SoU!
Sem efeitos especiais...
Apenas transparente como sempre fui.
Não me vejas... apenas.
OLHA-ME.

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