quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Chamas Ardentes

Percorre-me o corpo aquele arrepio doentio...
Varre-me a alma...
Queima-me o coração.
Vira-me do avesso como o vento num dia de temporal.
Fico exausta!
Sinto o mar de chamar a lavrar pelas minhas veias.
Pergunto por ti frio...

Onde andas?
Preciso que arrefeças este Ser.
Nele apenas permanece medo,
Juntamente as minhas insensatas perguntas
como estas lágrimas em debandada por labirintos
de fogo dos quais jaz a nudez branca do meu corpo por ti.

Mas quem chama por mim?
Nem sinal de resposta...
Fico na obscura inquietude do meu funeral de cinzas
Que a muito custo teimo respirar.

Saberei, sem saber o que é um mar de chamas?...

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