quinta-feira, 29 de abril de 2010

Descer a rua da vida!

Vagueio pela rua estreita apinhada de gente...
Sinto-me livre ao mesmo tempo que sufocada!
Desço a rua...
Desvio-me dos olhares...
Da presença de Seres!
Queria ser invisível...


Não ser vista,
Não ser observada,
Não ser sentida!
Mas em contrapartida,
Misturo-me com a multidão!
Mistura de cores...
Cheiros...
Olhares...
De vidas!
A calor faz-me transpirar ao mesmo tempo
Que seca as mesmas gotas de suor.
Tal como eu,
O sol aparece e desaparece!
Ao contrario de mim,
Ele é inacessível,
Inalcançável,
Inatingível.
Por vezes gostava de ser SOL!
Para aquecer quem sente frio,
Para brilhar quando tudo parece escuro!
Chego ao fim da rua...
Volto para o sol?
Sigo para a noite?
Opto por me misturar na multidão.

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